Presidente do Legislativo de Içara Darlan Carpes, admitiu hoje, em entrevista à Rádio Comunitária, que quando foi “negociar” a presidência do Legislativo com o vereador Acirton Costa exigiu que as mais de 20 pessoas vinculadas a eles e que ocupavam (e ocupam) cargo na prefeitura permanecessem empregadas. Fala surgiu para justificar o vínculo com o PMDB. Afora admissões que deixam escancarado o velho modelo político que mantém votos através de cabides de empreso, o vereador também informou que só ficará com o PP e o PSD nesta eleição se o partido voltar atrás e homologar a candidatura dele.
“Eles vão sair perdendo com essa decisão. Tenho um grupo de 100 pessoas comigo, a maioria do PP. Vão perder essas pessoas, porque vou apoiar uma candidata do PR (esposa dele) se a situação não for revertida. Eles sabem bem que já derrotas em muitas eleições com diferença de 100 votos”, disse Carpes. Pouco antes da entrevista com o presidente do Legislativo, o progressista Júlio Cechinel (candidato a vice-prefeito pelo PP) foi entrevistado e lançou críticas contundentes a Darlan, acusando-o, de já ter filiado a esposa muito antes da convenção do PP, estando, portanto, planejando apoio ao PMDB desde o início. Quando Júlio saiu do estúdio foi surpreendido por Darlan que chegou a discutir com o dedo apontado para Cechinel. Situação tensa...
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